Dentre os principais riscos de participar de trilhas e acampamentos está o afogamento. Em ambientes naturais com espaços abertos, é comum a presença de rios, lagoas, cachoeiras e praias e, muitas vezes, eles são essenciais para garantir água potável. Por isso, é um tanto quanto desafiador manter distância de ambientes assim, e afogamentos acabam acontecendo.
Entretanto, com algumas dicas práticas, é possível evitar que a vítima acabe piorando, podendo reverter seu quadro. Foi pensando nisso que nós, da Cutelaria CIMO, desenvolvemos este guia! Hoje, você vai aprender como socorrer alguém que está se afogando, o que fazer caso ela esteja inconsciente e dicas de como evitar afogamentos para garantir aventuras seguras para todos.
Vem com a CIMO!
1. Peça ajuda para outra pessoa que esteja próxima ao local
Ao presenciar um afogamento, acione outros presentes imediatamente! Aqui, a colaboração de todos os envolvidos é fundamental para tornar o socorro mais eficiente e seguro. Delegar funções agiliza o resgate: uma pessoa pode buscar materiais flutuantes, outra pode acionar o resgate, enquanto alguém monitora a vítima.
Em trilhas e acampamentos, o acesso pode ser difícil. Por isso, é sempre importante ter alguém experiente no grupo, aumentando as chances de sucesso.
2. Ligue imediatamente para a ambulância dos bombeiros no 193
Acionar o socorro profissional é um passo essencial, independentemente da gravidade aparente do afogamento. Ligue para o 193, fornecendo informações claras: localização exata, estado da vítima (consciente, inconsciente, respirando ou não) e potenciais riscos próximos ao local.
Para isso, tenha sempre um meio de comunicação disponível. Em ambientes outdoor, carregue o celular, rádio comunicador ou outros dispositivos portáteis, afinal, uma resposta rápida dos bombeiros aumenta as chances de sobrevivência e reduz complicações.
3. Forneça algum material flutuante para a pessoa que está se afogando
Caso a pessoa ainda esteja consciente, procure imediatamente algum material para ela se apoiar. Utilize galhos grandes, garrafas pet, cordas de camping ou mochilas vedadas. Lance o material mantendo uma distância segura, evitando aproximações desnecessárias.
4. Tente realizar o socorro sem entrar na água
Entrar na água sem preparo adequado representa risco elevado ao socorrista. Para evitar isso, utilize objetos extensíveis, como galhos firmes, bastões ou cordas resistentes, para alcançar a vítima sem se expor. Isso evitará que você precise entrar na água para socorrer a vítima, algo importantíssimo em lugares mais perigosos onde a correnteza é muito forte.
5. Entre na água somente se souber nadar
Caso você já tenha experiência ou algum treinamento em nado, tente entrar na água. Entretanto, faça isso apenas se necessário, pois em ambientes naturais, fatores como correntezas, vegetação submersa e baixa visibilidade aumentam o desafio. Só entre na água se tiver confiança plena nas habilidades e se não houver outro recurso seguro disponível.
O que fazer caso a vítima esteja consciente?
Ao retirar a vítima da água em estado consciente, leve-a para um local seguro e abrigado. Monitore sinais de hipotermia, cansaço extremo ou dificuldades respiratórias. Permita que a pessoa respire calmamente e ofereça agasalhos para evitar perda de calor.
Atenção aos sinais de alerta: confusão mental, palidez ou tremores exigem cuidado contínuo até a chegada de profissionais. Além disso, a observação constante é crucial, mesmo após o resgate inicial, por isso, mantenha-se atento e pronto para agir caso o quadro da vítima se altere.
O que fazer caso a vítima não esteja respirando?
Se a vítima estiver inconsciente e sem respirar, o tempo é fator determinante. Verifique sinais vitais rapidamente: ausência de respiração e pulsação indicam necessidade imediata de ressuscitação cardiopulmonar (RCP).
Inicie as manobras de RCP se souber realizá-las. Para isso, mantenha as vias aéreas desobstruídas e evite movimentos bruscos no pescoço e coluna. Se houver mais de um socorrista, divida as funções: enquanto um realiza a RCP, o outro busca ajuda ou prepara o ambiente para o atendimento.
Caso você não saiba realizar o RCP, aqui vão algumas orientações práticas:
Como fazer RCP (ressuscitação cardiopulmonar) em casos de afogamento
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Deite a vítima de costas em uma superfície firme, incline a cabeça levemente para trás e eleve o queixo para liberar as vias aéreas;
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Verifique se há respiração; caso não haja, inicie 30 compressões no centro do peito, com 5 a 6 cm de profundidade, em ritmo de 100 a 120 por minuto (uma boa dica é fazer a massagem no ritmo da canção "Baby Shark");
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Após as compressões, realize duas ventilações boca a boca, se souber fazer e for seguro;
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Continue o ciclo de 30 compressões e 2 ventilações até a chegada do socorro ou retorno da respiração espontânea;
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Evite movimentar pescoço e coluna; mantenha a calma e o foco durante todo o processo.
O que fazer caso você esteja se afogando
Manter o autocontrole é a principal estratégia para quem se vê em situação de afogamento. Evite movimentos desesperados, que consomem energia e dificultam a flutuação. Procure virar de costas, respirar lentamente e buscar objetos de apoio ao redor. Sinalize por socorro levantando os braços ou assoprando apitos, se disponíveis.
7 dicas importantes para evitar o afogamento
Para que você não precise colocar essas técnicas de sobrevivência contra afogamentos em prática, confira algumas dicas para prevenir o afogamento:
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Nunca nade sozinho, especialmente em ambientes desconhecidos;
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Mantenha alguém informado sobre seu local e horário de retorno;
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Use equipamentos adequados, como coletes salva-vidas e cordas resistentes;
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Evite o consumo de álcool próximo a rios, lagos ou cachoeiras;
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Observe cuidadosamente a correnteza e profundidade antes de entrar na água;
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Tenha sempre à disposição um kit de primeiros socorros de qualidade;
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Priorize acessórios duráveis em aço inox ou aço carbono, que garantem desempenho e confiabilidade.
Quando o assunto é se prevenir contra afogamentos, garantir equipamentos de segurança de qualidade e estar devidamente orientado é a melhor solução.
Para isso, continue acompanhando o blog da Cutelaria CIMO! Por aqui, sempre trazemos conteúdos sobre sobrevivência em acampamentos, trilhas e outras aventuras. Assim, você pode curtir seus momentos de lazer sem nenhuma preocupação!
Até a próxima!
Sobre o autor
Junior Dorigatti
Junior Dorigatti é engenheiro, diretor industrial e sócio responsável pelo desenvolvimento de produtos na Cutelaria CIMO
Especializado em design de produto, o autor trabalha a mais de 20 anos com cutelaria, desenvolvendo mais de 100 projetos de produtos e aplicações no ramo. Entre os seus conhecimentos, a ampla experiência em cutelaria é o destaque - desde detalhes técnicos que vão do tratamento térmico ao design das lâminas.
O autor também conhece as etapas de fabricação de canivetes e facas, desenvolve temas sobre como escolher e identificar o uso correto das lâminas de facas e canivetes, além de fomentar novas tecnologias e inovações da cutelaria.
Para amadurecer o setor de cutelaria nacional, está disposto a fornecer ótimas informações sobre as mais diversas áreas do tema que vão do uso às diferenças dos produtos.
