Se você gosta de um bom churrasco, daqueles com carne suculenta, corte nobre e sabor marcante, então está na hora de conhecer, ou valorizar ainda mais, o Porterhouse. Esse corte impressiona logo de cara, tanto pelo seu tamanho quanto pela sua mistura de texturas e sabores. Mas será que você sabe mesmo o que é um Porterhouse e como assá-lo na brasa do jeito certo?
Se a resposta for “mais ou menos”, fica tranquilo. Aqui, vamos te explicar tudo que você precisa saber: de onde vem esse corte, por que ele é especial e como mandar bem na grelha para servir uma carne digna de elogio!
O que é o Porterhouse?
O Porterhouse destaca-se por sua composição única. Diferente de outros cortes, ele combina duas partes nobres da carne, o filé mignon e o contrafilé, que são separados por um osso em "T". Essa característica é o que confere ao Porterhouse sua popularidade em churrascos.
Nos Estados Unidos, ele é sinônimo de um steak de respeito, oferecendo uma experiência gastronômica de alto nível. Além do visual marcante, o sabor diferenciado proporcionado pelo osso e a combinação dos cortes fazem do Porterhouse uma escolha premium para quem busca qualidade e sabor em um churrasco.
Por que o Porterhouse é ideal para churrascos?
O Porterhouse é perfeito para churrasqueiras, e há várias razões para isso. Primeiramente, a gordura e o osso contribuem para um sabor suculento e uma textura irresistível. Além disso, sua versatilidade agrada a diferentes paladares, tornando-se uma escolha certeira para reunir amigos e família ao redor da churrasqueira.
Outro diferencial do corte é sua apresentação única, permitindo um corte imponente e que agrada tanto aos amantes de carne mal passada quanto àqueles que preferem seus cortes mais bem passados.
Preparando o Porterhouse: o passo a passo para churrasco
Agora que já deu para sentir um gostinho do corte, vamos saber como prepará-lo. A seguir, trouxemos algumas das etapas fundamentais para garantir um churrasco de Porterhouse delicioso, acompanhe!
1. Escolha um Porterhouse de qualidade
Antes de mais nada, atente-se à escolha do corte! Isso é fundamental para garantir que o preparo será bem-sucedido. Para isso, procure por cortes com uma coloração de vermelho vivo. Outro ponto de atenção é o marmoreio, ou a distribuição de gordura, é o detalhe que garantirá a suculência.
Opte por um corte com uma boa distribuição de gordura e uma espessura adequada, geralmente acima de 3 cm, para o churrasco. Além disso, certifique-se de que a carne esteja fresca e com uma textura firme ao toque. Por fim, verifique a procedência da carne, escolhendo sempre fornecedores de confiança.
2. Tempo ideal para assar um Porterhouse
Com a carne certa em mãos, é hora de acender a churrasqueira! Para isso, procure deixar a chama bem intensa, garantindo que a carne asse logo.
O tempo de cozimento do Porterhouse varia conforme o ponto preferido.
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Para um corte mal passado, 4 minutos de cada lado são suficientes;
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Para o preparo ao ponto, de 5 a 6 minutos de cada lado;
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Já para bem-passado, de 7 a 8 minutos.
Após retirar do fogo, respeite o tempo de descanso de 5 a 10 minutos. Isso permite que os sucos se redistribuam, garantindo uma carne macia e saborosa. Durante o descanso, cubra o corte com papel alumínio para mantê-lo aquecido.
3. Temperos e acompanhamentos para o Porterhouse
Por fim, é hora de temperar o seu Porterhouse! Para isso, é importante considerar o equilíbrio de sabores, pois o tempero em excesso pode camuflar o sabor naturalmente delicioso da carne.
Experimente temperos para churrasco simples que realcem o sabor do Porterhouse, como sal grosso e pimenta-do-reino. Além disso, para dar um toque gourmet ao preparo, experimente adicionar um pouco de ervas frescas! Esse simples passo transforma seu corte em uma verdadeira refeição premium.
4. Servindo o Porterhouse
O Porterhouse pode ser servido inteiro, com os dois cortes juntos, ou então separado: o filé mignon de um lado e o contrafilé do outro, cortados em tiras. O osso pode ficar no centro do prato, como parte da apresentação — o visual fica incrível!
Para acompanhamentos, legumes grelhados como abobrinha, pimentão e cebola grelhados são ótimos para complementar o Porterhouse. Outra deliciosa opção de acompanhamento é o clássico molho chimichurri, o qual harmoniza perfeitamente com a carne.
Qual é a diferença entre o Porterhouse e o T-Bone?
Embora Porterhouse e T-Bone compartilhem o osso em "T", a principal diferença está no tamanho do filé mignon! Isso porque o Porterhouse possui uma porção maior de filé mignon, tornando-o uma escolha mais robusta e satisfatória para os apreciadores de carne.
Ambos são excelentes para churrasco, mas, enquanto o T-Bone é ideal para aqueles que preferem uma porção equilibrada de carne, o Porterhouse é perfeito para os que não abrem mão de um filé mignon generoso. Além disso, o Porterhouse é frequentemente considerado um corte mais sofisticado, ideal para ocasiões especiais.
Dicas extras para acertar no preparo do Porterhouse
Além de acertar no processo de preparo, existem algumas dicas extras que podem ser úteis para tornar seu churrasco ainda melhor. Primeiramente, ao virar a carne, use uma pinça ao invés de um garfo para evitar a perda de sucos.
Outra dica é deixar a carne descansar por alguns minutos antes de servir, para garantir que os sucos se assentem adequadamente. Além disso, procure sempre cortar a carne na direção contrária às suas fibras, pois isso garante uma textura verdadeiramente macia.
Por fim — a dica mais valiosa de todas — invista em utensílios de churrasco de qualidade, como os da CIMO! Nossa seleção conta com opções de facas para churrasco, tábuas e churrasqueiras que são referência em alta performance no mercado.
Sobre o autor
Junior Dorigatti
Junior Dorigatti é engenheiro, diretor industrial e sócio responsável pelo desenvolvimento de produtos na Cutelaria CIMO
Especializado em design de produto, o autor trabalha a mais de 20 anos com cutelaria, desenvolvendo mais de 100 projetos de produtos e aplicações no ramo. Entre os seus conhecimentos, a ampla experiência em cutelaria é o destaque - desde detalhes técnicos que vão do tratamento térmico ao design das lâminas.
O autor também conhece as etapas de fabricação de canivetes e facas, desenvolve temas sobre como escolher e identificar o uso correto das lâminas de facas e canivetes, além de fomentar novas tecnologias e inovações da cutelaria.
Para amadurecer o setor de cutelaria nacional, está disposto a fornecer ótimas informações sobre as mais diversas áreas do tema que vão do uso às diferenças dos produtos.
