Se existe algo que o brasileiro pode dizer que gosta tanto quanto futebol é o churrasco! Afinal, nada melhor do que aproveitar uma boa carne na brasa com a família e os amigos. Churrasco sempre vai bem, sendo um evento aguardado e muito celebrado, mas que por conta de alguns preparativos costuma afastar alguns churrasqueiros em potencial.

Um dos problemas é que nem todos sabem como acender uma churrasqueira, não é mesmo? Isso porque, além de ser uma atividade que envolve certo trabalho e que, quando feita da maneira errada, pode gerar sujeira e outros tipos de transtorno.

Mas fato é que fazer o fogo da churrasqueira é muito mais simples do que parece! Então, se você não quer fazer feio no próximo almoço da família ou na churrascada com os amigos, confira 7 dicas que a CIMO preparou.

Acender a churrasqueira vai muito além do que só riscar um fósforo e atear no carvão: existe toda uma técnica por detrás e isso é pura química, afinal envolve a arte do fogo.

1. Use o álcool efetivamente!

Antes de começar a acender efetivamente a churrasqueira, adiantamos que o sucesso do fogo depende da qualidade do álcool. Procure utilizar um álcool ainda mais forte do que o 70 (ou seja, com o mínimo de presença de água em sua composição) com o álcool em gel sendo ainda preferido frente à versão líquida.

Usando essa dica, você aproveita a maneira mais conhecida de acender uma churrasqueira rápido, mas é importante que você tenha cuidado redobrado ao longo do processo.

  1. Distribua os pedaços de carvão no fundo da churrasqueira;

  2. Em seguida, jogar álcool sobre cada pedaço;

  3. Não coloque o fogo logo de cara, aguarde o carvão absorver o álcool para tornar sua queima ainda mais eficiente;

  4. Acenda um pedaço de papel e jogue na churrasqueira.

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2. Utilize um pão para acender a churrasqueira

Para esse método de como acender churrasqueira, você precisará de pão adormecido e álcool em gel ou na versão líquida, como apresentamos na dica anterior.

  1. Encharque o pão no álcool e coloque no fundo da churrasqueira.

  2. Após de posicionar os pedaços, cubra o pão com carvão.

  3. Adicione mais álcool nos carvões adicionados para auxiliar que o fogo formado cubra a superfície dos pedaços de pão e carvão e, assim, veja o fogo se acender de maneira prática e eficiente.

3. Papel higiênico ou toalha e óleo também funcionam

Considerando os mesmos princípios químicos de combustão das dicas anteriores. Para a terceira dica, outro componente adicionado ao papel: o óleo de cozinha. Ele pode gerar um pouco mais de fumaça do que o álcool, mas funciona.

  1. Enrole um pouco de papel higiênico ou mesmo papel toalha na mão até formar um cone;

  2. Com o carvão no fundo da churrasqueira, abra espaço para colocar o papel no centro;

  3. Adicione o óleo de cozinha e coloque o fogo em contato com o cone;

  4. Conforme o papel for queimando, as labaredas serão alimentadas pelo óleo;

  5. Consequentemente, o carvão terá contato direto com o fogo, acendendo a churrasqueira.

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4. Utilize o próprio saco de carvão

A técnica é muito similar a do papel higiênico.

  1. Rasgue alguns pedaços do próprio saco de carvão e forme um cone;

  2. Coloque óleo de cozinha no interior do cone e acenda fogo nas pontas;

  3. O carvão queimará assim que o fogo alcançá-lo.

A diferença dessa técnica para a que utiliza o papel é que acaba sendo um pouco mais lenta que as anteriores, pode levar de 5 a 10 minutos para o carvão ser tomado pela chama.

Entretanto, você garante que o carvão terá contato com as chamas e brasas do papelão por mais tempo, o que pode ajudar para garantir uma queima do carvão ainda mais efetiva.

5. Acendedores automático

Esse é o método mais indicado para quem busca respostas sobre como acender uma churrasqueira rápido e de maneira prática,

  1. Basta conectar o aparelho, colocar o ferro entre os pedaços de carvão;

  2. Aguardar a brasa surgir.

Há ainda na categoria de acendedores as pastilhas e velas menores que também podem ser colocadas junto ao carvão, contando em sua composição com elementos inflamáveis que estimulem a propagação das chamas para os pedaços de carvão.

A diferença fica por conta dos gastos extras envolvidos, mas o resultado é tão satisfatório quanto os demais métodos apresentados.

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6. Método do "vulcão"

Técnica bastante usada ao parecer bastante com outras alternativas onde o carvão é empilhado em torno de alguma estrutura com óleo, álcool ou qualquer componente que ajude a acender o carvão.

Mas o nome de "vulcão" vem do uso de uma garrafa como base para organizar o carvão — promovendo uma formação cônica e um pouco maior do que os outros exemplos, justificando o nome dado.

Para essa técnica, você precisará de uma garrafa de vidro e um jornal velho. Simples, não?

  1. O segredo está em enrolar as folhas de jornal em tiras mais grossas;

  2. ,Logo depois, envolver as tiras feitas em torno da garrafa — sendo muito importante não tampar nem o gargalo e nem o fundo da garrafa;

  3. Posicione a pilha de carvão em torno da garrafa;

  4. Retire a garrafa de dentro deixando o molde de papel e atear fogo

Em pouco tempo você terá o braseiro ideal para assar suas carnes.

7. Carvão aceso na fogueira

Essa vai para os aventureiros e sobrevivencialistas que estão com dificuldades, sobretudo por conta dos fatores externos, de fazer seus pedaços de carvão aquecerem devidamente.

  1. Faça uma fogueira rápida com pinhas, galhos e afins;

  2. Posicione a grelha diretamente sobre o fogo;

  3. Coloque o carvão na grelha em contato intenso com as labaredas;

  4. Garanta uma fonte direta de calor para o carvão mesmo no meio da mata!

  5. Em cerca de 10 minutos os carvões estarão no ponto certo para as carnes.

  6. Basta jogar os pedaços junto à fogueira, limpar rapidamente a grelha e começar o churrasco!

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Carvão: qual o mais indicado?

Existem dois tipos de carvão que são os mais comuns e fáceis de encontrar: vegetal, biquete e bambu. Todos apresentam vantagens e características específicas que se apresentam como alternativas em diferentes contextos.

Conheça as opções a seguir:

Carvão vegetal

Esse é aquele tipo de carvão econômico, que provavelmente você vai encontrar com facilidade em qualquer mercadinho. A sua origem se dá por meio da carbonização de lenha ou madeira, tendo um valor mais em conta.

Acender esse carvão é algo simples e fácil, gerando uma quantidade de calor boa. A qualidade da madeira interfere diretamente na durabilidade da sua brasa, então quando for comprar, vale a pena prestar atenção nisso.

Carvão biquete

Esse tipo de carvão é feito de restos de madeira, como pó de serra e outros resíduos que seriam descartados. Ele é um bloco pequeno, na grande maioria em formato cilíndrico e por ser feito por meio de reaproveitamento de madeira, tem alta densidade, além de ser ecológico. Se você ainda não tem muita prática para acender o fogo, então o carvão vegetal é o mais indicado.

Carvão de bambu

Na hora de comprar, se possível, dê preferência para as marcas feitas com madeiras nobres, com nosso destaque indo para o bambu. Isso porque a sua estrutura e queima é ideal para espaços menores enquanto exala menos fumaça e odor do que outras opções.

Há ainda de se considerar o impacto menor na questão ambiental, já que apesar de também ser um carvão vegetal, é mais facilmente originado de áreas reflorestadas.

Agora, ao fim deste blog post você já pode afirmar qual o melhor carvão e as maneiras de como acender uma churrasqueira sem medo de errar: aproveite e descubra também os melhores truques para escolher uma boa picanha.

Aqui no blog da CIMO temos todos os assuntos necessários para te transformar em um verdadeiro chef churrasqueiro, siga nos acompanhando por aqui e em nossas redes sociais!

Até a próxima!

Sobre o autor

Junior Dorigatti

Junior Dorigatti

Junior Dorigatti é engenheiro, diretor industrial e sócio responsável pelo desenvolvimento de produtos na Cutelaria CIMO

Especializado em design de produto, o autor trabalha a mais de 20 anos com cutelaria, desenvolvendo mais de 100 projetos de produtos e aplicações no ramo. Entre os seus conhecimentos, a ampla experiência em cutelaria é o destaque - desde detalhes técnicos que vão do tratamento térmico ao design das lâminas.

O autor também conhece as etapas de fabricação de canivetes e facas, desenvolve temas sobre como escolher e identificar o uso correto das lâminas de facas e canivetes, além de fomentar novas tecnologias e inovações da cutelaria.

Para amadurecer o setor de cutelaria nacional, está disposto a fornecer ótimas informações sobre as mais diversas áreas do tema que vão do uso às diferenças dos produtos.

Junior Dorigatti