Top 6 melhores carnes nobres para incrementar seu churrasco!

O churrasco é uma verdadeira instituição nacional, sendo um contexto perfeito para reunir amigos e familiares para aproveitar bons momentos — e, claro, comer muito bem! Mesmo as versões mais simples e corriqueiras podem ser excelentes pedidas com as peças e as pessoas certas. Mas fato é que existem churrascos que se tornam celebrações especiais e, por isso, pedem carnes especiais.

Pensando em tornar estes momentos ainda mais incríveis, o blog da Cutelaria CIMO separou 6 cortes de carnes nobres para você conhecer e levar para sua grelha. São opções muito especiais, que oferecem balanço entre gordura e fibras de alta qualidade, proporcionando porções macias, suculentas e saborosas que combinam com churrascos de diferentes regiões. Confira!

O que é carne nobre?

As carnes nobres são assim classificadas por serem diferentes de cortes mais tradicionais por dois fatores principais. O primeiro é referente à parte do boi de onde essa porção é retirada, geralmente, de uma musculatura que não fora tão exigida pelo boi em vida e, consequentemente, é mais macia.

Outro aspecto importante é a raça do boi. Isso impacta em fatores genéticos, como a estrutura das fibras e do marmoreio (proporção de gordura entremeada) apresentado. Os mais populares exemplos são os cortes de bois angus, de origem europeia, e de wagyu, raça japonesa. Conheça, a seguir, as 6 melhores carnes nobres para se fazer no churrasco!

 

Para aquecer e começar os serviços, confira também 5 dicas práticas sobre como acender a churrasqueira!

1. Prime rib

O prime rib é um clássico das carnes nobres, marcado principalmente pelo osso característico que acompanha a peça. Ele é retirado entre a sexta e a décima-segunda vértebra do boi, concentrando bastante marmoreio e maciez nesse corte específico da costela.

Ao assar prime ribs, o ideal é iniciar o processo pelo lado do osso, técnica que ajuda não somente a manter a maciez da carne, como a iniciar a distribuição de temperatura por igual e, claro, manter aquela estética interessante na hora de servir para seus amigos e familiares!

 

2. Bife ancho

O bife ancho é uma opção de origem argentina que vem do mesmo lugar que o prime rib, com a principal diferença sendo a apresentação sem o osso de costela enquanto mantém uma altura padrão de 4 cm. As fibras curtas, atreladas à camada de gordura, ajudam a manter a suculência da carne.

É um dos cortes que naturalmente concentra muito sabor, sendo normalmente temperado só com sal, apesar de um bom chimichurri argentino acompanhar muito bem o ancho.

 

3. T-bone

Outra opção icônica dos churrascos de alto nível, sobretudo nos Estados Unidos, é o T-bone. Ele leva esse nome justamente pelo característico osso em formato de "T", resultante de um corte transversal feito na parte traseira do boi para reunir, na mesma peça, uma parte menor de filé mignon e uma porção maior de contrafilé.

É mais uma alternativa alta e que, por contar com duas carnes diferentes juntas, exige bastante atenção do churrasqueiro para que os dois lados cheguem ao ponto desejado por igual.

 

4. Porterhouse

O porterhouse pode ser visto como uma variação do T-bone, ao ser retirado da mesma região do animal, mas com porções de alcatra, além de partes do contrafilé e do filé mignon. Isso torna o corte — que deve ter mais de 3 centímetros — especial e muito valorizado nos churrascos.

Cuidados para a variação de pontos similares ao caso anterior se mantêm também para o porterhouse. Da mesma forma, ele entra na lista dos cortes em que o tempero é indicado somente com sal, para que se aproveite ao máximo das diferentes texturas propostas.

 

5. Bife de chorizo: carne perfeitamente suculenta

No caso do bife de chorizo, que tem seu nome originado da semelhança com alguns aspectos da linguiça de chorizo, o destaque fica por conta da sua considerável gordura lateral, que garante suculência e maciez às fibras internas.

É uma peça mais compacta, mas ainda assim imponente, com cerca de 3 dedos de altura e pesando em torno de 350 gramas. A dica é usar, além de sal e alguma especiaria leve do seu gosto, um fio de azeite para ajudar a tostar bem a parte interna. O objetivo seria criar uma crosta tanto saborosa quanto eficiente para reter os chamados "sucos da carne".

 

No blog da Cutelaria CIMO, você confere o tempero certo para cada tipo de carne. Veja!

6. Picanhas nobres

Agora falamos de uma velha conhecida dos brasileiros, sendo, para muitos, a rainha do churrasco. O aspecto icônico, propiciado pela combinação de carne macia com camada de gordura clássica, merece realmente um destaque especial.

Ela já é considerada uma carne nobre em sua forma tradicional, mas recentemente ganhou status ainda maiores com o corte sendo aplicado em bois wagyu e angus. Isso propõe, tanto para a picanha quanto para outros cortes tradicionais (maminha, fraldinha, alcatra e afins), mais marmoreio.

Só que no caso específico da picanha, isso significa trazer gordura para uma região macia, mas originalmente mais seca, dando um aspecto único à peça e permitindo até que camadas mais finas de gordura sejam suficientes para amaciar e dar mais sabor para a carne!

 

Agora você pode adicionar ao seu arsenal de churrasqueiro várias opções de alto nível para compor sua grelha em ocasiões especiais. Entre cortes internacionais que ganharam força por aqui, até releituras de peças já conhecidas dos brasileiros, são excelentes opções para levar seu churrasco ao próximo nível!

E claro que, para aproveitar ao máximo essas possibilidades, você confere nosso post sobre as facas para churrasco que você precisa ter para garantir cortes precisos, que conservem as fibras da carne como se deve.

Boa leitura!

Sobre o autor

Junior Dorigatti

Junior Dorigatti

Junior Dorigatti é engenheiro, diretor industrial e sócio responsável pelo desenvolvimento de produtos na Cutelaria CIMO

Especializado em design de produto, o autor trabalha a mais de 20 anos com cutelaria, desenvolvendo mais de 100 projetos de produtos e aplicações no ramo. Entre os seus conhecimentos, a ampla experiência em cutelaria é o destaque - desde detalhes técnicos que vão do tratamento térmico ao design das lâminas.

O autor também conhece as etapas de fabricação de canivetes e facas, desenvolve temas sobre como escolher e identificar o uso correto das lâminas de facas e canivetes, além de fomentar novas tecnologias e inovações da cutelaria.

Para amadurecer o setor de cutelaria nacional, está disposto a fornecer ótimas informações sobre as mais diversas áreas do tema que vão do uso às diferenças dos produtos.

Junior Dorigatti